Algum tempo atrás,
costumava começar o meu dia com um cafezinho coado. Até que recebi uma
propaganda em meu e-mail, ofertando aquelas máquinas preparadoras de expressos,
apresentando um bonito visual, que com apenas um toque, estava pronto o mais
saboroso café, sem aqueles preparativos de praxe, pegar o pacote com o pó,
preparar o coador, bule, etc.
Entusiasmado com a notícia,
enveredei pelos sites a procura de uma que mais se adequasse as minhas necessidades,
e oferecesse cápsulas do produto, vindos das mais variadas partes do mundo, que
introduzidas na cafeteira, traria aquele sabor característico do expresso, bem
diferente do produto do mercado interno, que sem dúvida, deixa a qualidade
muito a desejar.
Escolhida a máquina e
as cápsulas, iniciei o meu ritual de tomar café pela manhã, com um novo sabor,
descobri então, que esse momento diário ficou mais importante, pois robusteceu
o apetite insaciável de escrever. O café e a manhã tornaram-se mais agradáveis,
é quando nascem as minhas melhores ideias. Encontrei a parceria e a inspiração
para elaboração das minhas crônicas com mais vigor.
A crônica que alguns
rotulam como um gênero pequeno da literatura, tem os seus mistérios. Mesmo
aqueles que não gostam de café, apreciam o cheiro, que inebria e energiza até os
pensamentos. Pessoas que não apreciam a literatura ou não tem o costume da
leitura, curtem uma boa crônica. Se bem trabalhada, traz para o leitor
iniciante, como o café chama para o redor de uma mesa, convidando a todos para
um bom dedo de prosa, mesmo aqueles que não bebem, chegam junto a roda, e o
diálogo acontece de maneira agradável.
A crônica, é
atrativa, leva o leitor gostar de toda literatura; como poemas, contos e
romances.
Não sei dizer ao
certo, o que é mais verdadeiro: “Às vezes, meu café inspira o meu trabalho ou
meu trabalho inspira o meu café. ”
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